Quem foi Joanna de Ângelis?

Joanna de Ângelis

Joanna de Ângelis tornou-se conhecida por ser a mentora espiritual que acompanha o médium brasileiro Divaldo Pereira Franco e, por meio da psicografia deste, escreveu inúmeras obras espíritas. Os livros de Joanna de Ângelis foram traduzidos para diversos idiomas. Joanna se caracteriza por trazer mensagens que proporcionam reflexões existenciais ao leitor, guiando-o ao autoconhecimento por meio de uma perspectiva não apenas espiritual, mas também psicológica.

Dentre as obras trazidas por Joanna, destacam-se as da “Série Psicológica”, composta por dezesseis livros. Nesta série, Joanna estabelece conexões entre o Espiritismo e a Psicologia, principalmente desenvolvendo aspectos mais profundos da teoria da Psicologia Analítica criada pelo psiquiatra suíço Carl Gustav Jung.

Ao conhecermos as encarnações passadas de Joanna de Ângelis, é possível reconhecer a envergadura desse Espírito que, além de muito nobre, sempre foi vanguardista.

Joana de Cusa

Na época de Jesus, Joanna se chamava Joana de Cusa. Ela foi uma das mulheres citadas no Evangelho de Lucas. Joana de Cusa era uma mulher de fé que possuía muita riqueza. Ao conhecer Jesus, mudou sua forma de viver e passou a seguir os seus ensinamentos. Joana também teve a oportunidade de dar seu testemunho de amor e fé a Cristo nessa encarnação. No ano de 68 D.C., assim como outros cristãos, Joana foi perseguida e, por ordem de Nero, foi amarrada a um poste e sacrificada numa fogueira no circo dos martírios. Seu filho, que estava no poste ao lado, implorou a Joana que renunciasse a Jesus para ser liberta da morte. A história conta que Joana teria pedido ao filho que se calasse em fidelidade a Deus, quando um dos verdugos teria feito a seguinte pergunta: “O teu Cristo ensinou-te apenas a morrer?”. Joana teria respondido: “Não apenas a morrer, mas também a vos amar”.

Clara de Assis

Em outra encarnação, Joanna viveu na época de Francisco de Assis (1182-1226) e teria sido sua fiel companheira, Clara de Assis. Clara pertencia a uma família nobre e precisou enfrentar a oposição de sua família, que desejava um casamento vantajoso para ela. Aos dezoito anos, decidiu deixar seu lar para seguir Jesus em companhia de Francisco de Assis. Clara então fundou o ramo feminino da Ordem Franciscana, também conhecido como “Damas Pobres” ou “Clarissas”. Ela passou sua existência praticando o amor e a caridade, vivendo de forma muito humilde.

Sóror Juana Inês de la Cruz

No México, Joanna de Ângelis foi Juana de Asbaje y Ramires de Santillana, nascida em 1651. Conhecida por sua inteligência, Juana desde cedo estudava muito e encantava a todos com a escrita de belos poemas. Aos 16 anos, ingressou no Convento das Carmelitas Descalças e depois foi para a Ordem de São Gerônimo da Conceição, adotando o nome de Sóror Juana Inês de la Cruz, ficando famosa por seus hábitos de estudo como a “Monja da Biblioteca”. Em 1690, Juana já defendia a necessidade do conhecimento geral para melhor compreender e servir a Deus, lutando pelo direito das mulheres se dedicarem às atividades intelectuais.

Joana Angélica De Jesus

Por fim, em sua última encarnação na Bahia, nasceu em 1761 com o nome de Joana Angélica e ficou conhecida como Sóror Joana Angélica De Jesus, religiosa da Ordem das Reformadas de Nossa Senhora da Conceição. Durante as lutas pela independência do Brasil, em 20 de fevereiro de 1822, os soldados portugueses invadiram o convento de Nossa Senhora da Lapa. Corajosa, em defesa da honra das jovens que ali moravam, Joana Angélica saiu à porta do convento para tentar impedir que os soldados entrassem, mas acabou sendo morta ao ser atacada com golpes de baioneta. Contudo, o martírio de Joana possibilitou que as jovens tivessem tempo de escapar, refugiando-se no Convento da Soledade.

Esses são os relatos comoventes de algumas encarnações desse Espírito que nos convida a tantas reflexões profundas no caminho da reforma íntima. Esperamos que a leitura de sua trajetória espiritual inspire você, leitor, a conhecer um pouco do conteúdo profundo que essa querida mentora nos trouxe, caridosamente, por meio do médium Divaldo Franco.

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